O passado é terra que não se pode pisar
É poeira que se desprendeu dos pés
E não nos pertence mais
É a poeira que às vezes o vento traz de volta
Perturba e incomoda
Arde nos olhos, derrama lágrimas
Irrita e suja o presente
Mas aí se sacode, se limpa,
Sopra e passa um paninho
E deixa o vento levar
Passado é só o presente que já usamos
E não nos pertence mais
Limpemos a poeira
E nos livremos no passado
04 de maio de 2016, às 21:45
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